04/04/2017

Que tal adotar um estilo minimalista?

No estilo minimalista, elegância não deriva da abundância, conceito conectado ao movimento slow fashion e ao consumo consciente. Saiba mais e inspire-se!


Minimalismo é um conceito vem se popularizando nos últimos tempos, seja porque as pessoas se cansaram do consumismo “vazio” e sem propósito ou porque, após terem conquistado o básico para viver confortavelmente, puderam prestar mais atenção nas coisas que o dinheiro não compra.
Mas antes de falarmos de estilo minimalista, precisamos entender o conceito de minimalismo. Minimalismo, ao contrário do que muitos pensam, não consiste em viver em um apartamento pequeno com poucos móveis modernos e sem TV. Também não tem nada a ver com arquitetura clean ou design de interiores funcional baseado nos móveis do IKEA. Tampouco significa vender o carro, se livrar de todas as roupas e pedir demissão do emprego para ir morar na Tailândia levando apenas uma mala (o que não seria uma má ideia, por sinal ;)).
Minimalismo está ligado ao desprendimento dos excessos em favor da valorização do que é importante para encontrar a felicidade, satisfação pessoal e liberdade.

Como o minimalismo influencia a moda?

O termo “menos é mais”, popularizado pelo arquiteto alemão Mies van der Rohe, defende que elegância não deriva da abundância. Ele prega a busca pela essência construtiva, eliminando os excessos e focando na real necessidade ao invés de supérfluos. Para ele, minimalismo é uma construção sem firulas ou exageros, que preza pela eliminação da estética desnecessária.

Afinal, o que é estilo minimalista?

minimalismo na moda teve como precursor o espanhol Cristóbal Balenciaga, mas foi o estilista austríaco Helmut Lang que, no início da década de 90, apostou numa estética mais lapidada, com o uso de poucas cores, tecidos e formas mais rígidas. Na época, suas criações exalavam rigor e austeridade.
Independente da marca ou estilo, o desejo da simplicidade surge da aversão ao exagero. O estilo minimalista está cada vez mais conectado ao movimento slow fashion e ao consumo consciente. O estilo – que está mais para estilo de vida e não só de moda – procura otimizar as peças do guarda-roupa e transformá-lo em algo mais atemporal e versátil (como observamos na tendência de armários-cápsula, que apresentaremos mais pra frente).
Os adeptos do estilo minimalista fogem das tendências, mas quando compram algo que está em alta, levam em consideração se a peça vai ou não perdurar por muitos e muitos anos (isso me lembra de uma calça jeans de Levi’s que eu vesti por 7 anos até ela rasgar =/). Por isso, um dos “lemas” minimalistas é ter poucos e bons produtos, justamente aqueles que são essenciais, versáteis e de qualidade para durar pra sempre.
Um ponto que vale ressaltar: a ideia do minimalismo não é ir “contra” a moda, mas ser mais consciente sobre ela, algo defendido pelo movimento slow fashion. Mas embora o minimalismo preze por peças funcionais, elas ainda mantém uma elegância atemporal. O bacana do estilo é que ele abrange tanto looks formais quanto informais, e que são versáteis a ponto de serem usados durante vááárias estações.
As cores que predominam no minimalismo são as neutras: branco, preto, cinza, azul-marinho e marrom. As listras são uma boa pedida, justamente por serem clássicas. As estampas, por outro lado, quando aparecem são bem discretas. Os acessórios, por sua vez, também são poucos e discretos, como um relógio, por exemplo. Nos pés, vale optar por um tênis branco, que além de versátil e atemporal, ainda dá um toque divertido ao look.
Fontes: Esse texto foi adaptado dos artigos originais de Just LiaFeliz com a Vida e Mulher.com.br

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